Gnu Poetry (II) - The Reds
Canetas de acetato
moletas de marfim,
assino o contrato
da paranoia sem fim.
Mosquetes disparam
sobre os taxistas,
que transportaram
cangurus marxistas.
O pardal gay pia pia
pa engatar um pisco,
mas o pisco mia mia
por que quer marisco.
Trotinetes riem e andam
de skate pela rua,
os pombos amandam
coisas à peixeira nua.
Sardinhas pedem dinheiro
para aceder à internet,
mas o carapau Pinheiro
não quer dar a disket.
Adeus meus camaradas
despeço-me já agora,
com amizade ás carradas
pois vou-me embora.
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