segunda-feira, julho 04, 2005

Gnu Poetry (II) - The Reds

Canetas de acetato
moletas de marfim,
assino o contrato
da paranoia sem fim.

Mosquetes disparam
sobre os taxistas,
que transportaram
cangurus marxistas.

O pardal gay pia pia
pa engatar um pisco,
mas o pisco mia mia
por que quer marisco.

Trotinetes riem e andam
de skate pela rua,
os pombos amandam
coisas à peixeira nua.

Sardinhas pedem dinheiro
para aceder à internet,
mas o carapau Pinheiro
não quer dar a disket.

Adeus meus camaradas
despeço-me já agora,
com amizade ás carradas
pois vou-me embora.